A AFETIVIDADE NA GESTÃO DOS TERRITÓRIOS E NA FIXAÇÃO DA POPULAÇÃO: UMA ABORDAGEM AO CONTEXTO TRANSMONTANO PORTUGUÊS

Autores

  • Bruno Miguel Sousa
  • Ana Teresa Rocha

DOI:

https://doi.org/10.54399/rbgdr.v15i1.4316

Palavras-chave:

Afetividade. Desertificação. Marketing Público. Marketing de Lugares.

Resumo

As cidades podem, também elas, ser interpretadas como produtos, promovendo-se assim através da sua identidade, promoção e emitindo o desejo de ser consumida (ou visitada). Nesse sentido, o marketing de lugares assume-se como uma ferramenta determinante na divulgação de locais, que deve estar presente nas estratégias dos representantes do poder local, ajudando e proporcionando um desenvolvimento econômico e social sustentável das regiões. A crescente desertificação serve de base justificativa e objeto de estudo, uma vez que os sentimentos, as causas e as motivações das mudanças estão no iní­cio da cadeia da emigração. Por conseguinte, o presente estudo visa compreender o papel da afetividade (teoria do attachment) na valorização dos espaços e na fixação da população, no combate à desigualdade e à fuga da população para o exterior, por meio de ferramentas de marketing para implementar melhorias na sua estratégia. Destacando os sentimentos e a afetividade dos locais, a presente pesquisa assume uma abordagem predominantemente quantitativa, com recurso à administração de inquéritos por questionário junto da população local. Os resultados obtidos evidenciam que o place attachment assume um papel de grande predominância relativamente ao sentimento de pertença (simbólico ou funcional), satisfação e lealdade dos residentes. Este estudo poderá revelar um importante input e uma ferramenta de suporte a todos aqueles que, direta ou indiretamente, trabalham a comunicação e o marketing de lugares que sofrem do efeito negativo da desertificação (e.g. Montalegre). Estudos futuros poderão complementar esta abordagem com um conjunto de entrevistas em profundidade (i.e., residentes, autarcas, stakeholders) no sentido de melhorar a qualidade do instrumento de recolha de dados e garantir uma maior generalização dos resultados.

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Publicado

01.02.2019

Como Citar

Sousa, B. M., & Rocha, A. T. (2019). A AFETIVIDADE NA GESTÃO DOS TERRITÓRIOS E NA FIXAÇÃO DA POPULAÇÃO: UMA ABORDAGEM AO CONTEXTO TRANSMONTANO PORTUGUÊS. Revista Brasileira De Gestão E Desenvolvimento Regional, 15(1). https://doi.org/10.54399/rbgdr.v15i1.4316

Edição

Seção

Artigos