CONSTITUIÇÃO ISLÂNDIA E GESTÃO SOCIAL MULTIDISCIPLINAR: PRÁTICA E TEORIA NA PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA DOS CIDADíOS

Autores

  • Flávio Ayres Marinho
  • Airton Cardoso Cançado
  • Helga Midori Iwamoto

DOI:

https://doi.org/10.54399/rbgdr.v15i2.4455

Palavras-chave:

Democracia, Participação, Gestão Social, Islândia.

Resumo

Recentemente, o governo islandês, entre 2009 e 2013, liderou o processo de criação da primeira constituição do mundo baseada na multidão. Imerso em um contexto da crise monetária global gerada pelo colapso das principais instituições financeiras americanas em 2008, conhecido pelos islandeses como "The Crash", um projeto de lei foi submetido ao parlamento exigindo uma Assembléia Constituinte consultiva a ser instalada. Para garantir a participação, a assembléia usou redes sociais para conduzir discussões entre o povo da Islândia e o Conselho. Embora o processo não tenha sido ratificado como a nova constituição da Islândia, serviu de modelo para se espalhar pelo mundo. Considerando este contexto, a formulação de uma constituição baseada na multidão na Islândia será estudada na perspectiva da Gestão Social. A análise desse processo permitirá que a Gestão Social seja apresentada como uma alternativa capaz de garantir a participação e a emancipação em todo o mundo. A Gestão Social é um conceito brasileiro original ainda em construção que, entre outras aspirações, visa ampliar a participação e engajamento popular nas decisões que influenciam suas vidas. Os estudos sobre gestão social no Brasil vêm se expandindo desde 1990. Essa área do conhecimento prevê a construção de uma nova esfera pública que visa aproximar pessoas e polí­tica, de modo a debater e gerar decisões coletivas sobre as necessidades e o futuro da comunidade.

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Publicado

19.03.2019

Como Citar

Marinho, F. A., Cançado, A. C., & Iwamoto, H. M. (2019). CONSTITUIÇÃO ISLÂNDIA E GESTÃO SOCIAL MULTIDISCIPLINAR: PRÁTICA E TEORIA NA PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA DOS CIDADíOS. Revista Brasileira De Gestão E Desenvolvimento Regional, 15(2). https://doi.org/10.54399/rbgdr.v15i2.4455