Tecnologias e performances de gênero: um estudo na Delegacia de Especializada de Atendimento à Mulher

Autores/as

  • Rosa Frugoli
  • Pedro Paulo Gomes Pereira

Palabras clave:

Violência de gênero, Tecnologia, DEAM.

Resumen

Este estudo, sobre manifestações e produções de gênero, decorre das observações e do registro de campo realizados numa Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). Os dados foram cotejados com as discussões teóricas desenvolvidas por Scott (1995), Butler (2003) e Lauretis (1994) com o objetivo de apreender as formas e os modos de tratamento dados às questões de violência de gênero no âmbito de uma instituição relacionada ao campo de atendimento e direitos, compreendendo a unidade policial como uma instância produtora de tecnologia. Ganha sentido pensar o gênero em sua dimensão cultural, de subjetividade e de intersubjetividade, uma vez que resulta, em parte, pelo efeito imaginário e representacional histórico-cultural que mantém crenças, normas e instituições sociais que legitimam seu significado. Equivale dizer que a violência, as tecnologias de gênero e as performances se mostram por variadas formas e intensidades. Essas repercussões identificadas no espaço das relações sociais impõem intervenções do Estado em suas várias esferas, não só em termos de ordem pública, mas de acessibilidade ao direito conquistado.

Cómo citar

Frugoli, R., & Pereira, P. P. G. (2014). Tecnologias e performances de gênero: um estudo na Delegacia de Especializada de Atendimento à Mulher. RBGDR, 10(3). Recuperado a partir de https://www.rbgdr.com.br/revista/index.php/rbgdr/article/view/1478